sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bernardo Toro / Celestin Freinet


Bernardo Toro

Para ele, a educação deve servir a um projeto da sociedade como um todo.

Bernardo Toro, um dos mais importantes pensadores do Terceiro Setor na
atualidade, defende a educação como mecanismo de transformação social,
em um processo de articulação entre os setores da sociedade


Biografia: vice-presidente de relações públicas da Fundação Social, entidade civil cuja missão é combater a pobreza na Colômbia. Dirige há oito anos um programa de educação social e preside a Confederação Colombiana de ONGs.

O que ele diz: criou os Códigos da Modernidade, que são sete competências mínimas para a participação produtiva e a inserção social do ser humano no século 21. Para desenvolvê-los, o ensino deve ser contextualizado.

Um alerta: contextualizar não significa utilizar qualquer tema da atualidade. Canalize suas energias para assuntos que fazem sentido na vida dos alunos.

Uma larga experiência como ativista social conferiu a Bernardo Toro uma atuação com marcante viés educacional. “A escola tem a obrigação de formar jovens capazes de criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com dignidade”, afirma o intelectual colombiano. “Para que seja eficiente e ganhe sentido, a educação deve servir a um projeto da sociedade como um todo.” Por isso, ele defende que a prioridade seja o convívio na democracia, cuja base é a tolerância.


Celestin Freinet


Celestin Freinet propôs uma pedagogia de busca e de experiências, favorecendo a criança um papel ativo voltado para o trabalho e atividade em grupo, vivenciando situações de cooperação e a pesquisa do meio, bem como o envolvimento do aluno em atividades/projetos criativos com uma educação ativa em torno do aluno.

Para ele, a atividade é o que orienta a prática escolar e o objetivo final da educação é formar cidadãos para o trabalho livre e criativo, capaz de dominar e transformar o meio e emancipar quem o exerce de modo a estimular as crianças a fazer experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações, ajudando e sendo ajudadas por seus colegas e buscando no professor alguém que organize o trabalho.

Ele acreditava que o fracasso desequilibra e desmotiva o aluno, por isso o professor deve ajudá-lo a superar o erro e o envolvimento afetivo é a forma mais profunda de aprendizado.

Freinet propôs uma pedagogia do bom senso, pela qual a aprendizagem resulta de uma relação dialética entre ação e pensamento, ou teoria e prática. Sua pedagogia tinha em mira, formar um homem mais livre, mais autônomo e mais responsável. Um homem que tenha condições de contribuir na transformação da sociedade. Assim sendo, objetiva essa pedagogia, conhecer a natureza e dar consciência ao homem do que ele é e do que ele quer, e procura dar-lhe os instrumentos necessários que o auxilie no desenvolvimento eficiente de suas tarefas sociais. Precisa-se conhecer bem o aluno e o seu meio social, condição sem a qual não se pode desenvolver bem a ação educativa, para que ele possa superar, por si mesmo, suas dificuldades e resolver o seu problema.


Bernardo Toro: 16/04 09:00 hs.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Toro


http://www.fundacionavina.org/web/siteavina.nsf/NoticiasAnterioresCatport/222EEEB3A92F72030325731D005235B4?OpenDocument&idioma=port&sistema=1


http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&ct=res&cd=10&ved=0CCAQFjAJ&url=http%3A%2F%2Fwww.bancoreal.com.br%2Fsustentabilidade%2Foque_e%2Fpdf%2Fartigo_bernardo_toro.pdf&rct=j&q=Bernardo+Toro+%3F&ei=kljIS9KbB4GluAeEtsDXDA&usg=AFQjCNEq2kCRk7LILJkbZETYY6t9l4ORRA

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